"Depois do gás e do petróleo, é vez da terra: o governo da Bolívia acerta os últimos detalhes de um pacote agrário que vai afetar diretamente a vida de brasileiros naquele país.
"Os produtores brasileiros que estão trabalhando em Santa Cruz de têm uma participação muito importante na produção agropecuária, especialmente na soja, perto de 40% da produção. Esse clima de instabilidade não é bom" , diz Roca.
Pela proposta que está sendo discutida em La Paz, propriedades de estrangeiros que estiverem do lado boliviano a menos de 50 quilômetros da fronteira vão ser desapropriadas, como já determina a Constituição. Em qualquer parte do território, fazendas improdutivas vão ser destinadas à reforma agrária para o assentamento de 2,5 milhões de bolivianos. Plantações que tiverem avançado sobre áreas de bosques podem ter o mesmo destino.
O ministério da Agricultura da Bolívia estima que pelo menos 200 brasileiros devem perder suas fazendas. Depois de nacionalizar o gás e o petróleo, agora o governo boliviano tenta levar adiante o que chama de "nacionalização" da terra.
Os brasileiros quem têm terras num raio inferior ao permitido sabem da sua condição irregular na Bolívia. “A documentação que nós temos não é a documentação oficial do governo, é uma documentação de compra de posse, não é definitiva”, diz um produtor rural brasileiro. “A gente tem medo do que o governo possa vir a fazer”."
http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20060508-166693,00.html
Eu disse que tinha mais coisa vindo, não disse?
Um comentário:
É o que eu sempre digo...Até as vinhetas da MTV são mais compreensíveis do que as decisões diplomáticas do Brasil...
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